
Que livro lindo!
Tão simples e tão significativo...
Acertou meu coração em cheio e trouxe para você, filhote, algumas nuances de sentimento que, talvez, você ainda não consiga dimensionar...
O livro conta a história de uma senhorinha que, em razão da morte de seus amigos e parentes, ficou muito sozinha e começou a dar nome às coisas que pudessem sobreviver a ela. Chamou a sua casa de Glória, seu carro de Beto, sua poltrona de Frida. Um dia, apareceu em sua casa um cachorrinho marrom e ela o alimentou, mas mandou-o embora. Porém, o cachorrinho teimava em voltar e ela foi se afeiçoando a ele sem lhe dar um nome, nitidamente com medo de passar pelo processo de perda novamente. Passado algum tempo, o cachorrinho não apareceu e ela toma uma atitude que a libera de sua solidão. Sortudo ganha um lar e a velhinha uma companhia amorosa.
Sua história, apesar de falar de medo da solidão, é leve e rica em afeto. Adoramos o texto e as ilustrações que dão um toque de nostalgia ao livro.
Livro para ler e reler muitas vezes.
História: *****
Ilustrações: *****
Material do livro: ****
Momentos juntos: *****
"A velinha que dava nome às coisas"
Autora: Cynthia Rylant
Ilustração: Kathryn Brown
Tradução: Gilda de Aquino
Editora: Brinque-Book
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